sábado, 8 de junho de 2013

Palestra gratuita


PALESTRA GRATUITA 


Inscrições abertas:

Palestra “Terapia assistida por Animais – Projetos e Possibilidades”

Escola Municipal de Astrofísica

UMAPAZ convida para a palestra “Terapia assistida por Animais – projetos e possibilidades”, no dia 12 de junho. A Terapia Assistida por animais (TAA) incorpora a interação entre homem x animal, num processo terapêutico formal, guiado por profissionais com objetivos específicos. Neste módulo abordamos as bases e fundamentos da TAA.

Facilitação: Liana Pires Santos - Psicopedagoga Clínica e Psicanalista. Diretora da CLINICA G.A.T.I – EQUOTERAPIA E TAA Autora do livro: O poder terapêutico dos animais, da Editora Exceção (SP). Representante da ANDE-BRASIL (Associação Nacional de Equoterapia).

Coordenação: Eliane Terezinha dos Santos Bosio

Serviço: Palestra “Terapia assistida por Animais – projetos e possibilidades”

Dia e horário: 12 de junho das 10h às 12h

Carga horária: 2 horas totais

Vagas: 30

Público focalizado: aberta a todos os interessados

Local: Escola Municipal de Astrofísica (ao lado do Planetário) – Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, Parque Ibirapuera. Portão 10, somente para pedestres e Portão 3 estacionamento (Zona Azul)

Facilitação: Liana Pires Santos

Coordenação: Eliane Terezinha dos Santos Bosio

Inscrições: inscricoesumapaz@prefeitura.sp.gov.br

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Efeitos rápidos da equoterapia atraem novo público


Efeitos rápidos da equoterapia atraem novo público

IARA BIDERMAN
DE SÃO PAULO

Os efeitos conhecidos da equoterapia no tratamento de pessoas com deficiências estão atraindo novos adeptos para a técnica. Adultos e crianças que não têm limitações neuromotoras ou cognitivas, mas lidam com outras dificuldades da vida, como estresse, depressão, problemas na escola...
Mesmo para quem não enfrenta essas dificuldades, a técnica é usada como uma forma de preveni-las e, de quebra, dar um gás a mais para os neurônios.
"Andando a cavalo, a pessoa recebe de cerca de 2.000 novos estímulos cerebrais", afirma a fisioterapeuta Letícia Junqueira, que coordena sessões de equoterapia e equitação lúdica no Jockey Club de São Paulo.
AÇÃO CEREBRAL
O nome equitação lúdica é dado para diferenciar o trabalho feito com pessoas sem deficiência, mas o princípio de ação é o mesmo da equoterapia, tradicionalmente usada para reabilitação.
"Os ajustes corporais da pessoa para se adaptar aos desequilíbrios causados pelo deslocamento do cavalo mandam sinais nervosos pela medula espinhal até o sistema nervoso central. Isso gera a formação de novas células nervosas no cérebro", diz Junqueira.

s

Laura Chiavarelli, 2, pratica equitação lúdica no Jockey Club de São Paulo
Laura Chiavarelli, 2, pratica equitação lúdica no Jockey Club de São Paulo
A possibilidade de estimular precocemente as habilidades cognitivas de Laura, 2, atraiu sua mãe, a dermatologista e clínica-geral Ana Carolina Chiavarelli, 39.
Apesar de morrer de medo de montar a cavalo, Ana Carolina viu na equoterapia uma forma de evitar que Laura passe pelos mesmos problemas de rendimento escolar que os irmãos mais velhos (de 19 e quatro anos) tiveram.
"Quero que ela seja centrada, tenha atenção. Eu pesquisei a literatura e vi que o movimento do cavalo melhora a coordenação, a linguagem, o raciocínio. Estou apostando nisso para colher frutos quando ela começar a escolarização", diz Ana Carolina.
A cereja do bolo é que todo esse aprendizado é feito num ambiente muito diferente e muito mais prazeroso que uma sala de aula.
No caso de pessoas que precisam de tratamento, é uma vantagem imensa, segundo a psicopedagoga Liana Pires Santos, representante da Associação Nacional de Equoterapia em São Paulo.
"Tirar o paciente do consultório é um motivador e um alívio, tanto para ele quanto para a família", diz ela.
Outra motivação é a rapidez com que surgem os ganhos motores e psicológicos na equoterapia. "Com 12 sessões já fica evidente a melhora postural e de tônus muscular", afirma Santos.
Esses ganhos não se restringem ao aspecto corporal. "Todo ato motor envolve uma transformação psíquica", diz a psicopedagoga.
Aprumar as costas, entre outras coisas, eleva a autoconfiança e faz a pessoa respirar melhor -benefícios importantes nos tratamentos contra o estresse e a depressão, segundo a terapeuta ocupacional Luciane Padovani, do centro de equoterapia Camaster, em Salto, interior de São Paulo.

CABEÇA ERGUIDA
O alívio veio a cavalo para Neil Anderson de Almeida Saubo, 36. Ele é o único caso conhecido na América Latina de uma doença raríssima de nome complicado (síndrome de Hallervorden-Spatz), que provoca rigidez e perda muscular irreversíveis.
Isadora Brant/Folhapress
Neil Anderson de Almeida, 36, em sessão de equoterapia em Santo André, SP
Neil Anderson de Almeida, 36, com o apalooza Snoob, em sessão de equoterapia em Santo André, SP
Quando começou a fazer equoterapia, há um ano, ele chegava à sessão semanal todo curvado, queixo no peito, mal conseguindo respirar.
Hoje, Neil aproxima-se com a cabeça erguida para acariciar o cavalo. Ao montar, ele mantém a coluna totalmente ereta.
Sua mãe, Valdete Saubo, 57, conta que foi ele quem pediu para fazer o tratamento, após ver uma reportagem sobre a terapia. Neil cursou até o segundo ano da faculdade de veterinária e tem paixão por três cês: "Corinthians, chocolate e cavalo".
A facilidade de criar vínculo afetivo com um animal ao mesmo tempo tão dócil e tão poderoso é outro facilitador do tratamento, segundo a fisioterapeuta Ariane Rego, do centro de equoterapia Cresa, na Grande São Paulo.
Isadora Brant/Folhapress
Samuel Sirqueira,5, com a fisioterapeuta Vanessa Brugiolo, faz exercícios em centro de equoterapia na Grande São Paulo
Samuel Sirqueira,5, com a fisioterapeuta Vanessa Brugiolo, faz exercícios em centro de equoterapia na Grande São Paulo
Para Samuel, 5, "Foi amor à primeira vista", diz a mãe, Ana Rosa de Sirqueira, 41.
Por causa da paralisia cerebral, o menino não conseguia nem sustentar a cabeça. Começou a fazer uma sessão semanal de equoterapia e, em poucos meses, teve um desenvolvimento "muito rápido, fora do normal", segundo conta a mãe.
Tanto para reabilitação quanto para outras finalidades, a recomendação é fazer uma sessão semanal, com 30 minutos de montaria. O custo é cerca de R$ 500 por mês. Alguns locais têm tratamento gratuito para deficientes (veja no site da Ande-Brasil).




ONDE ENCONTRAR
Ande- Brasil (Associação Nacional de Equoterapia)
www.equoterapia.org.br
Centro de Reabilitação Camaster
www.camasterequoterapia.wordpress.com
Centro de Reabilitação e Equoterapia Santo André
www.equoterapiasantoandre.com.br
Gati Equoterapia
www.lianaequoterapia.com.br
Jockey Club de SP - Letícia Junqueira
equoterapia@jockeysp.com.br

http://www1.folha.uol.com.br

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Crianças cegas superam medo e dificuldade para andar sozinhas


Crianças cegas superam medo e dificuldade para andar sozinhas

GABRIELA MANCINI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Joel Silva/Folhapress
SAO PAULO,SP BRASIL,03-06-2012: Poliana de Abreu Brito,7 que tem deficiencia visual, faz em aula de bale com a professora Tuwanni de Luttis, 20 em escola dee barle na zona oeste de Sao Paulo. ( Foto: Joel Silva/ Folhapress ) ***FOLHINHA *** EXCLSUIVO FOLHA***
Poliana, que tem deficiência visual e faz aula de balé
Poliana de Abreu Brito, 7, chorava muito quando saía de casa, assustada com barulhos e movimentos. João Eduardo Jansen, 11, não podia chegar perto de animais e vivia com as costas curvadas. Pedro Bola, 7, tinha medo de andar e de tocar em objetos.
Os três, cegos desde o nascimento, superaram as dificuldades com atividades como equoterapia (terapia com cavalo), natação e balé.
Crianças cegas, claro, precisam de ajuda no dia a dia. Mas os esportes e a dança conseguem deixá-las mais seguras, inclusive para tentar se virar sozinhas. "Ela andava curvada e insegura, mesmo com a bengala [que usa para se guiar quando anda e descobrir se há algum obstáculo à frente]. Isso mudou desde que entrou no balé, há dois anos. Agora tem gente que pensa que ela enxerga!", conta Izabel, mãe de Poliana.
Assim como em outras atividades, o toque é o segredo para aprender os passos do balé. Poliana passa as mãos no corpo da professora para entender as posições. E a professora vai "moldando" o corpo da menina --dobra a perna, os braços, puxa mais para um lado, para outro etc.
João Eduardo e Pedro ganharam uma postura melhor e segurança para caminhar na equoterapia. "O cavalo joga o quadril do cavaleiro para todos os lados, o que é bom para a coordenação motora", diz a psicopedagoga e psicanalista Liana Pires Santos.
O deficiente visual pode ter a postura curvada, por medo de bater em algo no caminho. Com a equoterapia, passa a andar com a coluna mais reta e a cabeça mais erguida. "E ganha confiança e autoestima [sente-se uma pessoa melhor] por conseguir dominar o cavalo", completa Liana.
"Adoro quando desço do cavalo e pego a rédea pra puxá-lo", conta João Eduardo.
Outro ponto positivo dessas atividades é a socialização. Isso quer dizer que as crianças ganham amigos, cegos ou não. "No começo, tinha preguiça de ir à natação. Mas acabei gostando e fiz vários amigos", fala Pedro.
A escola onde Poliana faz balé tem alunos não cegos. "Eles aprendem a respeitar e a ajudar os que não enxergam", diz Fernanda Bianchini, presidente da Associação de Balé e Artes para Cegos.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Zooterapia no Parque - Revista Incluir


Zooterapia gratuita no Parque dos Trabalhadores

O Parque Esportivo dos Trabalhadores (antigo Ceret), localizado no bairro do Tatuapé, em São Paulo (SP), está oferecendo o programa Zooterapia no Parque, que tem como objetivo a utilização do contato com animais adestrados para fins terapêuticos. Cães, coelhos, tartarugas, aves e um pônei proporcionam diversos benefícios como melhoria da auto-estima, qualidade de vida e autoconfiança. O atendimento é gratuito e ocorre aos sábados e domingos, das 9 às 15 horas até setembro de 2012. Uma equipe multidisciplinar especializada em Terapia Assistida por Animais (TAA) está à disposição para atender pessoas de todas as idades. “Nesse programa as pessoas têm contato com diferentes animais e cada um proporciona uma experiência inesquecível e muito agradável. Aqui todos podem tocar no pelo do coelho bem como alimentá-lo, brincar com o cachorro, dar comida para a calopsita. São inúmeras atividades prazerosas e com foco terapêutico”, diz Liana Pires Santos, psicopedagoga e diretora do Zooterapia no Parque. O projeto é uma realização do Grupo de Abordagem Terapêutica Integrada (GATI) e do Projeto Caminhar. Conta com o apoio da Fundação Sérgio Contente e da Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED). 
Por: Keyla Assunção 

Zooterapia no Parque Parque Esportivo dos Trabalhadores (R. Canuto de Abreu s/nº, Tatuapé – São Paulo - SP) Tel: (11) 3442-3013 

Postado:30/07/2012